Batalha
Prosas Soltas
Setembro 11, 2024
Estou pronta para tudo!
Para os excessos; para os retrocessos; para os diminutos, e os impolutos; para os avanços e os recuos; para as subidas íngremes, e as descidas abruptas; para os dias cinzentos, e as noites absolutas.
Só não estou pronta para a indiferença, para a ignorância alarve, para a autodeterminação cretina.
Percorro tudo, do moderno mausoléu à milenar medina; das planícies às colinas.
Só não tolero intolerâncias tolas, de tontas rolas e absurdas galinhas. Cacarejem longe, que este galinheiro encerrou para balanço.
Trengo, tonto e tanso – seja o que for, léguas nos separem!
Anjos benévolos me amparem, que eu não estou para menos.
Haja bem a quem vier, de pauzinhos ou talher, que o almoço há-de fartar.
De Malaca a Malanje, surto óptico ou de falange, tudo menos o que mais abrange: falha cardíaca que confrange e sustém o respirar!
Venham, pois, os demos, que eu sei lutar!
Só não aleguem justa causa, que eu estou sem paciência e na menopausa...
Nota: imagem gerada por IA.